Análise e reflexão sobre as Aprendizgens Essenciais em grupos de trabalho.

 O dia 7 de dezembro de 2021 deu lugar à penúltima sessão da unidade curricular de didática da geografia. Num primeiro momento da sessão foi feita uma atualização por parte do Professor Sérgio Claudino sobre o estado dos contactos com as escolas nas quais cada um dos alunos propôs estagiar na unidade curricular do 2.º semestre de IPP1. A minha situação ainda não está resolvida visto que o Professor ainda não teve a confirmação da disponibilidade para o efeito da Escola Básica Álvaro Velho e Escola Secundária Alfredo da Silva do Barreiro.

Na segunda parte da sessão o Professor sugeriu que nos dividíssemos nos grupos de trabalho referentes ao trabalho de grupo relativo a um nível letivo, para analisarmos criticamente as Aprendizagens Essenciais do respetivo ano letivo. O meu grupo de trabalho é constituído pelo autor deste blogue (Gonçalo Encarnação), Mónica e Patrícia Anjos, e decidimos abordar o 9.º ano. Feitas as reflexões críticas cada grupo apresentou as principais conclusões a que chegaram. Para o 7.º ano observaram, tal como foi feito numa sessão prévia, que as Aprendizagens Essenciais contemplam o conteúdo temático dos biomas dissociada dos tipos de climas que só serão abordados no 9.º ano, o que é entendido como um erro dada as suas interrelações. Foi ainda mencionado o excesso de conceitos listados, mais concretamente no subtema dedicado ao Relevo, o que é contra producente quando se tratam de Aprendizagens Essenciais, ou seja, se os conceitos essenciais são tão numerosos, não abrem espaço para o professor aplicar práticas pedagógicas alternativas. 

Houve ainda tempo para discutir as Aprendizagens Essenciais de 8.º ano onde foi identificado que quando se aborda o tema da população, não se valoriza tanto quanto o necessário os problemas sociais. Ainda assim, na minha perspetiva, apesar destes não se refletirem nos conceitos, nas tabelas de operacionalização são referidas algumas competências que o aluno deve desenvolver que vão ao encontro das preocupações sociais, tais como: "Apresentar exemplos de soluções para a gestão pacífica e sustentável dos conflitos entre recursos naturais e a população". "Participar de forma ativa em campanhas de sensibilização para minimizar os impactes ambientais, socioeconómicos e culturais da distribuição e evolução da população e do povoamento, a diferentes escalas". A discrepância do número de conceitos entre o tema da população e o das atividades económicas, onde o segundo tem manifestamente mais conceitos para abordar pode dar azo a um equívoco que leve os professores a considerá-lo mais importante do que a população o que automaticamente irá levar o professor a uma abordagem mais conceptual do que de resolução de problemas sociais.



Comentários