No final da aula de dia 2 de novembro o professor Sérgio Claudino propos a todos os alunos que fizessem uma reflexão sobre "Que Professor e Professora de Geografia e Ciências Sociais para o século XXI?" e a submetessem, na forma de um pequeno texto no blogue GEOFORO. Deixo aqui também o texto referente à minha reflexão sobre este tema:
Olá a todos, sou o Gonçalo da Encarnação, aluno do primeiro ano do mestrado de Ensino de Geografia do IGOT e Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, e venho por este meio dar a minha opinião sobre o que deve ser o professor no Século XXI.
Primeiro que tudo, e não exclusivo ao século XXI, o professor deve importar-se, não com a transmissão de conhecimentos, mas sim com a aprendizagem dos mesmos por parte dos alunos, retirando-se do papel principal. Dito isto, o ensino deve ser centrado no aluno tanto quanto possível. As aprendizagens, não podem ser apenas conhecimentos, mas também capacidades e valores. A escola do séc XXI tem de preparar o aluno para o mercado de trabalho e desafios que o mundo atual coloca e, para tal, os professores devem promover o desenvolvimento de capacidades como o raciocínio e resolução de problemas, pensamento crítico e pensamento criativo, relacionamento interpessoal, autonomia, liderança, entre outras. Um professor que foca as suas aulas exclusivamente na exposição de conteúdos, expõe-se desnecessariamente ao erro e consequentemente à crítica visto que os alunos, no séc XXI, podem ter acesso numa questão de minutos a toda a informação dita pelo professor e até a possíveis críticas a essa mesma perspetiva, sendo muito fácil encontrar algum erro no seu discurso, descredibilizando o seu papel na sala de aula.
O professor do séc XXI deverá também respeitar a diferença e trabalhar com ela, promovendo-a, usando as experiências diárias dos alunos como exemplo da matéria em questão e adaptar o currículo aos diferentes contextos.
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